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TERCEIRÃO – NOVA REDAÇÃO – ARTIGO DE OPINIÃO

   PROPOSTA DE REDAÇÃO

               ARTIGO DE OPINIÃO               Como fazer podcast: 12 passos para criar um podcast de sucesso | Klickpages

 

VAMOS NOS PREPARAR PARA A PRÓXIMA REDAÇÃO?

ARTIGO DE OPINIÃO

QUEREMOS SABER O QUE VOCÊ PENSA.

 

A importância do rádio

por Francisco Djacyr Silva de Souza

                Já levantaram em muito a tese de que o rádio estaria acabando, porém o que vemos é que, mesmo com tanta tecnologia, ele continua firme na cozinha, no carro, nas caminhadas, na mesa do bar, enfim, em todos os lugares. O rádio é tão importante que nosso presidente tem até um programa de rádio semanal – claro que não é por acaso; é que ele e sua assessoria já descobriram o caráter de versatilidade e de facilidade de aquisição que só o rádio pode ter. Quando criticamos muitas coisas que acontecem no rádio, queremos com certeza seu bem e, claro, de toda a comunicação. O rádio merece respeito, no entanto deve mudar em muito para alcançar um público maior e ter mais apoio em termos de publicidade e investimento.

                O rádio tem sido fiel companheiro de várias pessoas, tanto nos momentos de insônia como na necessidade de informação, do conhecimento da hora de ir para o trabalho e, em muitos casos, até para saber como vai o trânsito das cidades. Quantas amizades têm sido feitas no rádio, quantos amores conhecidos, pois o rádio favorece a comunicação das pessoas tímidas que podem se esconder nos recados e nas mensagens que são passadas pela radiofonia. O rádio tem curado depressão, tem conseguido recursos para os mais pobres que, ao apelarem pelo rádio, têm logo seus intentos alcançados graças ao amigo rádio. O rádio é talvez a primeira informação que temos no dia a dia, pois o imediatismo da notícia não tem de esperar por edição nem pela maquiagem do apresentador.

                União de toda a sociedade

                Ao estudar a história do rádio vemos que muitos dos que têm sucesso na televisão vieram do rádio, que lhes deu os primeiros ensinamentos da comunicação. Todo mundo tem curiosidade sobre o rádio. Como pode uma caixinha de transistores tão minúsculos nos enviar tanta comunicação? Se tivéssemos mais informações sobre rádio para nossos jovens, certamente conquistaríamos mais ouvintes que ainda não têm a dimensão exata do papel do rádio. É preciso que o rádio seja mais debatido nas salas de aula, pode-se dar uma boa aula ouvindo rádio, ou seja, discutindo a mensagem que vem do rádio podemos discutir sobre a vida, sobre a economia, sobre a política, sobre os problemas do mundo, sobre tudo que se passa no planeta. O rádio tem comunicação fácil e vai conosco em todos os lugares.

                O rádio precisa de mais apoio para se solidificar cada vez mais e alcançar a importância que tem em todos os setores da sociedade. O rádio precisa ser acreditado pelos publicitários, que precisam desenvolver práticas midiáticas via rádio para alcançar seu público, que não é pequeno. O rádio precisa que os cursos de formação de jornalistas desenvolvam melhor a prática radiofônica, unindo a comunicação ao prazer e ao desenvolvimento da postura dos radialistas. O rádio precisa da união de todos os setores da sociedade para que cada cidadão possa acreditar na sua importância de forma mais acentuada e mais forte em todos os setores da vida.

                Fortalecimento e enaltecimento

                A mensagem do rádio é forte e precisa de guarida para se fortalecer com o apoio das outras mídias. Que tal nossa televisão resgatar a história do rádio? Que tal incentivar e fortalecer a mídia alternativa e deixar que grupos populares possam ter suas emissoras? Infelizmente, o que vem ocorrendo com as emissoras comunitárias não era o que se previa para a comunicação popular. O rádio, hoje, tem que melhorar as emissões com modernização de equipamentos, com melhoria do acervo musical e com melhor planejamento dos programas para que o improviso não seja a única forma de fazer rádio.

                A programação de rádio deve ser plural. É importante que haja uma fiscalização na forma de fazer rádio de mão única, hoje praticada pelos grupos religiosos que se apoderaram do rádio e destilam apenas suas mensagens esquecendo que há uma massa que pensa de forma diferente e quer outro tipo de rádio. É preciso que haja uma revisão na questão das concessões de rádio para que não predominem apenas os interesses econômicos em detrimento do caráter público de tais concessões.

                O rádio nunca vai morrer, pois seu papel jamais será esquecido para o bem de todos que habitam este planeta. É preciso resgatar a história do rádio e buscar incessantemente o fortalecimento e enaltecimento de seu papel para o bem da comunicação e da sociedade.

 Vice-presidente da Associação de Ouvintes de Rádio do Ceará, Fortaleza, CE

 

COMENTÁRIO – Em seu texto, Francisco D. Silva de Araújo traz até nós um comentário que faz sobre o rádio, meio de comunicação eclético, versátil, muito comum em todas as camadas sociais. Muito bem.  A tecnologia hoje é peça vital no desenvolvimento da comunicação, é por essa razão que trouxemos a você a oportunidade de expressar sua opinião (a isso se dá o nome de ARTIGO DE OPINIÃO).  Para isso, é preciso  que você leia atentamente o texto abaixo e siga instruções.

INFORMAÇÃO IMPORTANTE: Antes de ler o próximo texto, copie o endereço  https://www.youtube.com/watch?v=tfTf8LZZX0M e assista à matéria ali exposta:

Conversa de elefantes

Adriano Garib

O podcast está mudando a forma como consumimos informação e entretenimento. Para melhor. O formato permite que façamos outras coisas enquanto ouvimos o conteúdo de nossa preferência. Podemos pausar o programa e voltar a ouvi-lo. É um upgrade do rádio, com uma extraordinária diversificação de assuntos e aproximações, tanto para geradores de conteúdo e anunciantes quanto para os consumidores.

A linguagem do podcast articula palavra-falada, música e desenho de som. Seu antecessor é o rádio, mas existem diferenças fundamentais. Broadcast (rádio) é a transmissão de um para muitos, um modo que requer certa formalidade; é preciso rigor, clareza e boa voz para informar os ouvintes com credibilidade. Já o podcast (o pod vem de personal on demand) é a transmissão de um para um. Como todo conteúdo sob demanda, o formato é consumido individualmente. Essa escuta individual abre caminhos para novos modos de contato entre emissor e receptor: naturalidade e personalidade tem mais importância do que formalidade. No podcast o narrador se comunica diretamente com o ouvinte ao pé do ouvido, não como o portador de uma informação, mas como um contador de histórias.

Nos últimos anos a oferta de bons podcasts explodiu na web, também por causa das plataformas agregadoras, onde podemos encontrar uma gama gigante de opções. E o fato de conseguirmos acessar facilmente de nossos celulares ajudou a fazer do formato uma preferência entre os usuários.

Por fim, como dita o mundo streaming on-demand, cada qual escolhe o assunto que quer ouvir, sem precisar ficar baixando conteúdos e sem se obrigar a engolir o que não quer. A liberdade é assustadoramente grande. O que quer que seja do seu interesse é possível encontrar em algum bom podcast. E se não achar, trate de produzir o seu sobre o tópico não encontrado; provavelmente vai descobrir que muitas pessoas ao redor do mundo se interessam pelo mesmo assunto que você. É esse o grande pulo do gato do formato, capaz de comportar qualquer conversa, por mais específica ou “difícil” que seja.

Dito isso, quero indicar minha mais recente descoberta na selva de podcasts por onde ando vadiando. Refiro-me ao “Elefantes na Neblina”, disponível no Spotify. O programa, já em sua 28ª edição, é produzido por três anônimos que adoram conversar sobre assuntos-cabeça supercontemporâneos, sobretudo se relacionados aos efeitos-pandemia em nossos comportamentos urbanos. A regularidade é imprevisível: semanal, quinzenal, diária, pouco importa. O importante, mais do que a identidade de seus animadores ou a frequência do programa, é o conteúdo das conversas. Os três rapazes (codinomes Larry Go, Larry Be e Larry Snow) fazem questão de afirmar seus anonimatos com um slogan provocador: “Somos ninguém. Assim podemos ser todos.”

Se você, como eu, anda inquieto com a aurora desses novos tempos, onde a incerteza dá as cartas e temos necessariamente que nos reinventar para sobreviver, trate de se antenar nessa conversa de elefantes. Eles estão na neblina, mas em movimento, em busca de sentidos e significados.

Adriano Garib é o mais novo colunista da Folha de Londrina

PROPOSTA DE REDAÇÃO.

A  COMUNICAÇÃO NO MUNDO MODERNO

Muito bem, você quer fazer um ARTIGO DE OPINIÃO?  É fácil, a Folha de Londrina trouxe para você uma oportunidade de produzir um artigo muito bom. Como? Para ajudar a pensar, analise a pergunta que o jornal faz:

Como você avalia o conteúdo que acabou ler?

Bem, você leu toda a matéria que está em função referencial (informativa) e tem pinceladas de linguagem expressiva (o autor expõe opinião). Pois bem, diante do que você leu, o que você pensa sobre o assunto? Tempos mudaram, comportamentos mudaram, a forma de comunicação mudou, o que você acha de tudo isso? É bom? É ruim? Acrescenta algo para você e para os outros? O trivial, o rádio tradicional, o comum é ainda uma maneira saudável de estar “antenado” com as novidades do mundo das notícias, da música, do esporte, da arte?

ATENÇÃO!: Para se fazer um bom trabalho é IMPORTANTE que você tenha entendido todo o texto e interpretado o que o autor quis dizer.

Escreva um texto de 15 a 20 linhas em que expresse a sua opinião sobre o assunto abordado. Coloque um título e envie seu trabalho até o dia 21 de setembro. Por favor, coloque o seu trabalho como um anexo do World (docx) – não invente malabarismos como PDF ou outras novidades tecnológicas, seja simples, objetivo e direto.

 

EXEMPLO DE ARTIGO DE OPINIÃO:

A importância do rádio em nossas vidas

            O rádio como meio de comunicação tem uma importância fundamental na vida do cidadão e da comunidade a que ele pertence. Espera-se que a imparcialidade reine na grade de programação das emissoras de rádio.

            É primordial que o radialista não se envolva nos acontecimentos que descreve. O conceito de imparcialidade surgiu no século XVII e foi se estendendo aos dias atuais, através do liberalismo. A ética deve fomentar os bons princípios, a interação com o público-alvo, o respeito mútuo. Que as sementes plantadas sejam regadas com dedicação, zelo, amor a profissão e em conseqüência natural, a audiência e carinho do público ouvinte.

            O rádio convencional conhecido pelas siglas AM (Amplitude Modulada) e FM (Frequência Moduladas) é o mais ouvido. O rádio on-line também tem contribuição valiosa para os amantes da internet. As rádios comunitárias fazem parte do rol desempenhando papel relevante para a comunidade a que pertence.

            Com o avanço tecnológico está em fase de implantação o rádio digital com som mais nítido e sem nenhuma interferência que possa maltratar os ouvidos dos ouvintes. Assim caminha a radiodifusão com suas nuances, novidades e tecnologias.

            As consequências práticas de se apresentar uma programação de rádio voltada para o show, por exemplo, é o enfraquecimento ou o apagamento total entre a diferença entre o real e o fictício. É de bom alvitre que se compreenda todo artifício utilizado pela emissora de rádio em sua transmissão diária.

            É comum usar-se no rádio a expectativa para prender a atenção, mas o abuso da espera não deve interferir na paciência do radio-ouvinte, pois ele pode cansar-se e sintonizar outro ponto no dial. O suspense nunca foi show.

Antonio Paiva Rodrigues

Bacharel em Segurança Pública, gestor de empresas e jornalista integrante das associações de Ouvintes e de Imprensa, do Sindicato dos Jornalistas e da Academia de Letras dos Oficiais da Reserva do Ceará. Poeta, ‘também autor de seis livros. Colunista do Caros Ouvintes tem se dedicado à pesquisa da história do rádio.

OUTRO MODELO

  • Gênero: Artigo de opinião

DICAS

 * Texto argumentativo: a opinião do autor sobre o tema fica clara
* Dois ou três parágrafos – não reproduzir a estrutura da dissertação
* Título convidativo
* A 1ª pessoa do singular é bem-vinda, mas sem cair no relato
* A ironia pode ser uma estratégia de persuasão, mas é preciso ter cuidado

* Lembrar que o texto estaria em um jornal ou revista
* Atenção para a interação com o leitor (evitar excessos)
* Não dar um tom de aconselhamento (que se aproxime do instrucional)
* Argumentos extras aumentam a nota

 PARA VOCÊ ENTENDER O PORQUÊ DE A  ESCRITORA ESCREVER O ARTIGO DE OPINIÃO. VISITE O LINK ABAIXO

https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ministerio-da-saude-faz-a-apologia-da-prostituicao-e-depois-recua-ou-nao-se-trata-de-um-erro-mas-de-um-metodo-eu-provo/

 Felicidade e prostituição

 “Seja feliz sendo prostituta”. Houve quem achou se tratar de uma brincadeira das redes sociais, mas esse slogan foi produzido por um departamento do Ministério da Saúde, o que culminou com uma repercussão negativa e a exoneração de Dirceu Gaeco, diretor responsável pela campanha.  Para um país com poucos problemas na rede pública de saúde, uma confusão é sempre bem-vinda.

Segundo Gaeco, a proposta teria o objetivo de ajudar na prevenção da aids e na redução do preconceito. De fato, é de se esperar que o Ministério da Saúde planeje ações visem reduzir a propagação de doenças sexualmente transmissíveis, mas acredito haver maneiras mais eficazes de se fazer isso.  Nossa sociedade vem passando por profundas transformações nos últimos anos, mas é preciso ter cuidado com a maneira como se aborda certos temas e a prostituição ainda é um assunto impactante. Além disso, há questões mais urgentes na área da saúde necessitando da atenção do Estado.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que, enquanto estiver no cargo, a campanha não será veiculada. Que bom. Mas, caso mude de ideia, poderia mudar o slogan para “Seja feliz sendo meretriz”. Pelo menos vai rimar.

Lu Oliveira

 

Leia também o artigo sobre podcast em

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